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Política salarial em Caxias proporciona baixo crescimento da economia local e servidores municipais sofrem com vencimentos irrisórios

18.11.13
Não é de hoje que o caxiense é sabedor que em questão salarial, aqueles que usam o sobrenome Coutinho não são lá nenhuma Brastemp.

Usando a famosa frase “qui, qui eu pago mal, mas qui, qui eu pago em dia” o ex-prefeito Humberto Coutinho retrata bem o estilo coutinhiano de tratar os barnabés.

Prefeito Léo Coutinho se nega ao diálogo com os
guardas municipais que reivindicam seus direitos
É fato que depois da chegada de HC ao comando da Prefeitura de Caxias em 2005 os salários dos servidores passaram a ser depositados em suas respectivas contas bancárias religiosamente dia 20 de cada mês.

Antecipando o pagamento em 10 dias, HC conseguiu inibir por muitos anos qualquer tentativa de questionamento salarial por parte dos servidores da princesa do sertão pelo fato dos mesmos, em administrações anteriores, terem sofrido literalmente o “pão que o diabo amassou”.

Eleito prefeito, Léo Coutinho deu continuidade a política salarial do tio: pagamento antecipado dos salários combinados com os mais baixos salários da região leste maranhense.

Nas cidades vizinhas (Timon, Codó, Aldeias Altas e São João do Sóter), o pagamento dos salários das respectivas prefeituras também é feito sem atraso. No entanto, sempre no final do mês.

A diferença entre Caxias e a vizinhança é que nas redondezas o funcionalismo recebe um salário bem melhor.

Entre os professores, Caxias paga disparado o pior salário entre todas as cidades do leste maranhense.

Os agentes de saúde, onde o governo federal envia a quantia de R$ 950,00 para cada um todos os meses, em nossa cidade esse valor, inexplicavelmente, fica em torno de R$ 830,00. Em Aldeias Altas, além dos R$ 950,00 do governo federal, a Prefeitura oferece ainda uma ajuda de custo para os agentes.

O movimento grevista dos guardas municipais pode se tornar o estopim para uma revolta geral do massacrado funcionalismo público caxiense.

É bom o prefeito Léo Coutinho iniciar logo o diálogo com os GDMs, pois caso as demais categorias despertem para a situação de arrocho salarial em que vivem, podemos ter em Caxias uma greve de proporções gigantescas.

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