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Tensão pré-eleitoral acirra debates políticos na Câmara

9.8.13
Por Caio Motta, colaborador

E na volta do recesso, os vereadores da situação voltaram defendendo seu lado com unhas e dentes. Tecendo elogios aos quatro cantos da câmara, eles se mostraram bem otimistas com a atual situação da cidade.

Diferente da abertura dos trabalhos do segundo semestre legislativo, quando apenas uma representante da oposição atacou a situação, na segunda sessão os vereadores oposicionistas falaram bastante sobre a insatisfação com a atual gestão do município e a falta de um trabalho que realmente tenha importância para os caxienses.

Esses embates devem existir, tudo que é dito de certa forma é bem pertinente. Porém, o grande problema é que de certa forma os verdadeiros problemas são deixados de lado. A grande preocupação dos vereadores que é vista por todos que estão na casa do povo assistindo as sessões é a eleição para governador no próximo ano.

Eles se preocupam tanto em “puxar sardinha” para o lado que apóiam, trocam acusações, o que foi feito e o que se deixou de fazer, mas não focam no que ainda deve ser feito. Mostrar que cuspiu no prato que comeu, quem trocou de lado, que é ingrato ou coisas do tipo. Essas coisas são importantes para a população saber quem realmente vale a pena ou não ser votado.

Mas como já foram eleitos e estão exercendo o mandato, o foco deve ser fazer o bem para a cidade, ajudar a população a ter um local melhor para morar. A cidade está gritando por atenção, está se sentindo abandonada e, se as ruas falassem, elas estariam chorando e dizendo que isso que estão fazendo é maldade.

A população elegeu 1 prefeito e 19 vereadores onde foram depositadas todas as esperanças de que tudo mude e tudo fique melhor. Então, nas oportunidades em que os parlamentares se reúnem, devia ser para discutir as melhoras e não ficar trocando ofensas e “lavar a roupa suja”.

Fica então a esperança de que caiam na real e façam um trabalho realmente voltado para as necessidades da população. E de forma que venha suprir essa necessidade de forma coletiva e não individual como às vezes é visto.

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