Em artigo publicado neste domingo no Jornal Pequeno, o
gestor caxiense reclama, e faz todo tipo de questionamentos, sobre a forma que
a governadora Roseana Sarney distribui os recursos da saúde no Estado.
Com o sugestivo título de “Farinha pouca”, LC diz que o Governo do Estado “está, deliberadamente, desvirtuando no
Maranhão princípios construídos a duras penas, para a consolidação do Sistema
Único de Saúde em todo o País”.
A mudança nos critérios para as macrorregiões de saúde no
Estado, que segundo Léo Coutinho está prejudicando Caxias, é duramente abordado
pelo prefeito.
E a Clinison e o Centro Médico, Hospital Dia, Léo Coutinho? |
E critica o discurso da governadora Roseana Sarney, que, em
recente audiência com o ministro da Saúde, defendeu o princípio da equidade na
distribuição das verbas federais para os Estados. “Por que esse mesmo princípio não vale para a distribuição do Estado
para os municípios?”, questiona o prefeito Leo Coutinho, No artigo “Farinha
pouca”, encaminhado ao Jornal Pequeno.
Logo no primeiro parágrafo, o prefeito aborda o SUS é uma
política de Estado e deve se sobrepor a governos.
“O Sistema Único de
Saúde (SUS) é uma política de Estado. Sua construção coletiva é o resultado de
mobilizações sociais e de enorme esforço para que a saúde seja compreendida
como um direito da cidadania. Sendo uma política de Estado, ela se sobrepõe a
todos os governos”, anota o prefeito em seu artigo protesto.
Mas vamos deixar o prefeito aprofundar mais sua análise
sobre a política estadual de saúde para podermos lembrar a ele das ações do seu
grupo em Caxias.
“A ideia é que
qualquer cidadão brasileiro tenha acesso a todos os recursos disponíveis para
garantir o desfrute de uma vida saudável. Para isso, mesmo não havendo
hierarquia, estabeleceu-se que o município, por ser o ente federado mais
próximo do cidadão, é o principal responsável pela saúde da população. O
Sistema funciona como um conjunto de círculos em torno dos municípios que
concentram maior capacidade de atendimento, correspondendo proporcionalmente a
distribuição das verbas. Esses municípios formam o núcleo das chamadas macrorregiões
de saúde”, segue o indignado prefeito.
“No Maranhão, desde a
implantação do SUS ficou estabelecido que haveriam três macrorregiões de saúde,
sendo uma delas o município de Caxias, conjuntamente com São Luís e Imperatriz.
Esse desenho foi modificado no atual Governo com a criação de mais cinco macrorregiões e a divisão do Estado em 19 regiões. Mesmo sem ser homologado pelo Ministério da Saúde, essa nova configuração prevaleceu para efeito das políticas públicas estaduais.
O resultado foi dar um poder discricionário ao Estado que desvirtua completamente o espírito de pactuação do Sistema. Mesmo tendo caído de 48 para 7 o número de municípios de sua área de influência, Caxias manteve a quantidade de atendimentos pois não houve uma repactuação. O efeito é dramático, para dizer o mínimo, pois o município convive com um déficit entre receita e despesa que já chega este ano a mais de 7 milhões de reais, e que só faz aumentar.
Esse desenho foi modificado no atual Governo com a criação de mais cinco macrorregiões e a divisão do Estado em 19 regiões. Mesmo sem ser homologado pelo Ministério da Saúde, essa nova configuração prevaleceu para efeito das políticas públicas estaduais.
O resultado foi dar um poder discricionário ao Estado que desvirtua completamente o espírito de pactuação do Sistema. Mesmo tendo caído de 48 para 7 o número de municípios de sua área de influência, Caxias manteve a quantidade de atendimentos pois não houve uma repactuação. O efeito é dramático, para dizer o mínimo, pois o município convive com um déficit entre receita e despesa que já chega este ano a mais de 7 milhões de reais, e que só faz aumentar.
E não se pense que eu estou falando de números. Estou falando de crianças que precisam de UTI neo-natal e correm enormes riscos por conta da impossibilidade de manter em funcionamento um sistema que acumula déficits, inviabilizando a necessária renovação de equipamentos médicos.”, continua o prefeito começando a falar em corda na casa de enforcado citando essa mal contada história de UTI Neo-natal que muito já deu o que falar em Caxias.
Mais estranho, o
Governo do Estado suspendeu unilateralmente dois convênios com o município sem
qualquer motivação, sem prévio procedimento administrativo, mediante simples
ofício de notificação. Esses convênios, no valor de 600 mil reais, garantiam o
funcionamento do Hospital Geral e da mais moderna maternidade de toda a região.
Sabe quanto Caxias recebeu de repasses voluntários do Governo do Estado nos últimos anos? Menos do que você, leitor, deve ter no seu bolso agora. Caxias não recebeu um único centavo.
Mas não se pense que a crise atinge todo o sistema. Uma verificada no Diário Oficial de 2 de abril deste ano mostra (termo aditivo ao contrato 252/2012) que o Governo destina mensalmente para o Hospital Estadual de Coroatá, com apenas 22 leitos, a módica quantia de R$ 5.050.000,00. Isso mesmo, mais de cinco milhões de reais por mês, apenas para despesas de custeio. Serão, ao longo de um ano, 60 milhões de reais, ou exatamente a quantia anunciada pelo ministro Alexandre Padilha como reforço ao orçamento estadual da saúde.
Sabe quanto Caxias recebeu de repasses voluntários do Governo do Estado nos últimos anos? Menos do que você, leitor, deve ter no seu bolso agora. Caxias não recebeu um único centavo.
Mas não se pense que a crise atinge todo o sistema. Uma verificada no Diário Oficial de 2 de abril deste ano mostra (termo aditivo ao contrato 252/2012) que o Governo destina mensalmente para o Hospital Estadual de Coroatá, com apenas 22 leitos, a módica quantia de R$ 5.050.000,00. Isso mesmo, mais de cinco milhões de reais por mês, apenas para despesas de custeio. Serão, ao longo de um ano, 60 milhões de reais, ou exatamente a quantia anunciada pelo ministro Alexandre Padilha como reforço ao orçamento estadual da saúde.
Pois é! Farinha pouca... meu pirão primeiro.
O hospital do ex-prefeito, e que vem a ser tio do atual, é o
maior prestador de serviço de saúde do município. A tomografia computadorizada
e a diálise da Casa de Saúde são responsáveis por uma verdadeira fortuna todos
os meses do SUS no bolso da família Coutinho. Mas é lógico, Farinha pouca...
Humberto Coutinho, assim que rompeu com os médicos José
Raimundo e Helton Mesquita, respectivamente proprietários da Clinison e do
Centro Médico, as duas maiores e melhores unidades de saúde privada em
atividade no município, imediatamente descredenciou os dois hospitais. Em
nenhum momento o tio do atual prefeito pensou que o SUS “é uma política de Estado, que se sobrepõe a todos os governos”,
como diz Léo Coutinho no artigo. É aquela velha história renovada: Farinha pouca...
Nas movimentações de escolha da composição da nova mesa
diretora da Câmara Municipal, quando o vereador Catulé mostrava-se disposto a
ir contra os interesses de Humberto Coutinho, o Hospital Dia, dirigido por um
irmão do parlamentar, foi descredenciado do SUS na cidade sem nenhum critério
que não fosse o político para tal ato insano.
O prefeito Léo Coutinho, quando rompeu definitivamente com
os vereadores Catulé e Fábio Gentil, rapidamente demitiu os aliados e
correligionários dos dois em todos os níveis da administração.
Como pode agora o prefeito do nosso município querer cobrar
do governo do Estado práticas que ele e seu tio fazem na cidade?
Mas irei usar o mesmo parágrafo final usado por ele para
terminar este post:
“Farinha pouca, meu
pirão primeiro parece ser o lema da atual administração”, prefeito Léo
Coutinho.
3 comentários:
PIADA DE MAL GOSTO O "PSEUDO-ARTIGO" DESSE RAPAZ, TOTALMENTE SEM NOÇÃO, SE DIZ "PREPARADO", "COMPETENTE" E ASSISTIMOS QUASE QUE DIARIAMENTE A UM POLÍTICO MAL ASSESSORADO E MAL INTENCIONADO, COMO PODE UMA PESSOA SÓ "ABRIR A BOCA" PARA FALAR BESTEIRA..? SERÁ QUE NÃO TEM UM PROFISSIONAL AO SEU LADO PARA "FILTRAR" AS COMUNICAÇÕES ANTES DA VEICULAÇÃO..? QUER DIZER, ELE "NÃO" FAZ COM OS OUTROS O QUE ELE GOSTA QUE FAÇAM COM ELE, FÁCIL DEMAIS NÃO..? LOGO ELE É UM "ABENÇOADO" QUE MERECE MAIS RESPEITO QUE OS OUTROS, TODO MUNDO SABE, AQUI EM CAXIAS, ELE, O TIO E PRINCIPALMENTE A TIA DELE, MALTRATAM, PERSEGUEM E LITERALMENTE "MASSACRAM" QUALQUER UM QUE PELO MENOS DISCORDEM DE SUAS IDÉIAS. MAS A GOVERNADORA NÃO PODE FAZER O MESMO, NÃO, ELA TEM QUE MANDAR MAIS E MAIS DINHEIRO PARA ELE E A FAMÍLIA CONTINUAR DESVIANDO E ENRIQUECENDO CADA VEZ MAIS... VEJAMOS, COM TODOS OS RECURSOS QUE VÊM MENSALMENTE PARA CAXIAS, ELE NÃO FAZ QUASE NADA, A "FATIA" QUE TEM QUE OBRIGATORIAMENTE TIRAR PARA O SEU "GRUPO" É TÃO GRANDE QUE SOBRA POUCO PARA APLICAR REALMENTE NAQUILO QUE DEVERIA SER APLICADO, OS RECURSOS SÃO DA COMUNIDADE E CAXIAS TEM SIDO UMA FESTA PARA A FAMÍLIA COUTINHO, QUASE UMA DÉCADA DE DESVIOS, A CIDADE POR SUA VEZ, CARECE DE QUASE TUDO, SORTE DELE QUE O POVO DAQUI É PASSIVO DEMAIS, DESPROVIDO DE CONSCIÊNCIA DE CLASSE, DE REBELDIA, EM OUTRO LUGAR AS RUAS ESTARIAM TOMADAS, AQUI NÃO TEM NADA, NÃO EXISTE NEM PERSPECTIVA SE VOCÊ NÃO FOR OU SE SUBMETER AO "ESQUEMA" DO TIO DELE, LIMITANDO-SE A DIZER "AMÉM" E SÓ... FAÇA-ME O FAVOR, TENHA O SENSO DO RIDÍCULO, FIQUE CALADO, SE É PARA FALAR BESTEIRA, "MELHOR CALAR"... TENHA PELO MENOS VERGONHA, TODA VEZ QUE APARECE, TOMA VAIA, ASSUMA O SEU PAPEL DE PREFEITO DE UM MANDATO SÓ E FIQUE EM CASA, NÃO NOS DÊ O DESPRAZER DA SUA PRESENÇA.
É PRECISO MUITA CORAGEM PRA SE CONTRAPOR A RICARDO MURAD. ALÉM DISSO SIGNIFICA QUE O PREFEITO NÃO BAIXA A CABEÇA COMO OS OUTROS PREFEITOS DE OPOSIÇÃO. FORÇA, LÉO!!!!
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